há dias em que pensamos muito. pensamos tanto que nos abstraímos do mundo ao nosso redor. a mente vagueia e vagueia, percorrendo caminhos que já não controlamos, como se fosse uma corrente eléctrica que impulsiona o passo seguinte. acendes a luz, encostas-te á cabeceira da cama, e então paras, apagando-te da realidade por momentos... a pergunta inevitável de todos os dias retoma ao número um do teu top, e, a partir daí, todo o teu raciocínio é consequência do pensamento anterior... Os "porquê" e os "será" lideram o teu cérebro, e tentas entender o sentido da tua vida, ou, plo menos, o rumo que estás adoptando. por vezes surpreendemo-nos com a quantidade de mudanças que somos capazes de sofrer e de fazer em nós próprios. é assustador. arrepia a pele cada vez que pensas o que ganhaste e o que perdeste de ti pela estrada de terra batida que tens andado a percorrer. arrepia ainda mais quando percebes que o a tua vontade de te sentir só é maior que a realidade dessa solidão. afinal, parece que somos um pouco sádicos não? gostaremos de sofrer? quanto mais penso mais tenho a certeza que o ser humano deveria ter a capacidade de desligar o seu lado emocional quando bem entendesse, assim não éramos tão questionadores de tudo quanto não nos querem responder. custava muito menos viver e divertirmo-nos, e não seriamos seres tão errantes... O sentido das coisas é-nos cada vez mais aliciante, e começamos a sofrer de uma obsessão pelo desalento em vez de nos focarmos nas vivências boas da nossa existência. "ate o fumo do meu cigarro é bonito, basta olhar e vê-lo como ele é"...
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
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