segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Olha-me


Se quizeres saber se realmente dói, basta olhares nos meus olhos. Eles escondem mas não mentem. Eles fogem, mas sentem.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

P.S I Love You (movie)


Gerry: "Dear Holly, I don't have much time. I don't mean literally, I mean you're out buying ice cream and you'll be home soon. But I have a feeling this is the last letter, because there is only one thing left to tell you. It isn't to go down memory lane or make you buy a lamp, you can take care of yourself without any help from me. It's to tell you how much you move me, how you changed me. You made me a man, by loving me Holly. And for that, I am eternally grateful... literally. If you can promise me anything, promise me that whenever you're sad, or unsure, or you lose complete faith, that you'll try to see yourself through my eyes. Thank you for the honor of being my wife. I'm a man with no regrets. How lucky am I. You made my life, Holly. But I'm just one chapter in yours. There'll be more. I promise. So here it comes, the big one. Don't be afraid to fall in love again. Watch out for that signal, when life as you know it ends. P.S. I will always love you"


*Amei amei amei este filme! É simplesmente Lindo!

*"I love you 'till the end" - Soundtrack

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Silêncio


Estou aqui. Sou levada pela maré arrepiante que inundou o meu quarto, o meu espaço de sossego e tranquilidade, que me faz encontrar quando estou perdida... Mas agora até esse foi destruído pelo gelo das águas marinhas que me levam e me afogam na profundidade dos meus desejos, actos, pensamentos... Acredito. Somos o nosso pior inimigo, e por mais que a profundidade seja assolada pela falta de luz e assombrada pelas dores do passado, não é suficientemente profunda e assustadora para eu me ter como amiga de mim própria... As criaturas falam comigo, tentando entender porque não luto; a resposta é simples, mas não vem. Estou muda para explicar o que quer que seja sobre o porquê desta tormenta, não há som no mundo que justifique a falta de actos... Eu podia nadar contra a corrente, agarrar-me a uma rocha ou a uma raia que estivesse de passagem, apenas para sobreviver, mas não... Estou paralítica de quaisquer tipo de movimentos, e a corrente que me puxa é contrária ás que se conhecem; esta suga-me do cimo para o fundo do oceano... Onde irei parar? Não faço ideia, nada pergunto, nada respondo; estou perdida, estou muda.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

?


A minha mãe tem uma queda para a inteligência,
eu tenho uma inteligência para a queda

Sonho



Vejo os despojos desta estrada que me guia na minha viagem,
Vejo os pássaros chilreando á minha volta,
Sinto o vento breve, solto, que vai de passagem,
Sinto o cheiro da terra, da erva, da lágrima que se solta

E vejo-te no meu pensamento e no meu sorriso,

E vislumbro a tua figura á minha frente deparada,

Porque nada me faz bem ver, e por isso,
Estarei eu na direcção certa desta caminhada?

Os pirilampos que agora brilham na penumbra,
Que iluminam o meu trajecto de luar,
Dizem ser um bom caminho este,
Que menos obstáculos irei encontrar

Mas questiono-me sobre tal situação,

Em que pedras e rochas e areias se fundem na terra seca,

Em que buracos e outras profundidade estão em união,

da madre vida que me contesta:


E onde vais tu então?
Porque percorres tamanha longitude?

Não será todo este percurso em vão?

Num posterior sofrimento que urge?

E por dois momentos reflicto,

Sendo eles o peito e a razão,

Em que por conhecimento adquirido e convicto
lhe respondo de Pena na mão:

Quem sou eu para saber?

Se és tua a vida que tudo sabe?

Apenas sou tua viajante,

Que espera chegar ao fim da nebolusidade


E assim continuo, contente,

Que a vida me acompanhe e que se cale,

Pois que os pirilampos me iluminam
na corrente
deste vento, breve, liso, suave...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Como não amar-te?


É engraçado como nunca amamos da mesma forma, como podemos ter uma diversidade de sentir tal, que por vezes nos surpreendemos com o que nos damos conta que sentimos. É estranho pensar numa pessoa e deparamo-nos com o que ela já foi, com o que ela é e se ela continuará a ser... Por vezes, temos medo de sentir, de nos entregar, de cerrarmos os olhos á espera que tudo passe, apenas para não voltar a cair ou a deixar cair. Mas se realmente os poros da nossa pele se arrepiarem com a passagem do vento que desse alguém adveio, esse medo não passará, assim como não fugirá a eterna curiosidade do querer sentir, e não apenas pensar no "e se?" Ahh mas todos fugimos um pouco, e todos arriscamos também, como se bebêssemos um gole de coragem que nos arrebita para a vida... Há ainda quem arrisque tudo de uma só vez, e quem não consiga sequer arriscar por fugir de um passado que, mesmo inconscientemente, não se quer esquecer. Dou então as minhas palavras para quem as queira agarrar: há que percepcionar, há que pensar, há que fugir, há que esquecer, há que arriscar e há que deixar entrar todo o sentimento que esteja na nossa porta. Como não ser feliz? Como não deixar o sangue das minhas veias e artérias acelerar todos os meus sentidos? Como não querer-te, respirar-te, ser erguida por um alguémtão belo como tu? Como não amar-te?