É engraçado como nunca amamos da mesma forma, como podemos ter uma diversidade de sentir tal, que por vezes nos surpreendemos com o que nos damos conta que sentimos. É estranho pensar numa pessoa e deparamo-nos com o que ela já foi, com o que ela é e se ela continuará a ser... Por vezes, temos medo de sentir, de nos entregar, de cerrarmos os olhos á espera que tudo passe, apenas para não voltar a cair ou a deixar cair. Mas se realmente os poros da nossa pele se arrepiarem com a passagem do vento que desse alguém adveio, esse medo não passará, assim como não fugirá a eterna curiosidade do querer sentir, e não apenas pensar no "e se?" Ahh mas todos fugimos um pouco, e todos arriscamos também, como se bebêssemos um gole de coragem que nos arrebita para a vida... Há ainda quem arrisque tudo de uma só vez, e quem não consiga sequer arriscar por fugir de um passado que, mesmo inconscientemente, não se quer esquecer. Dou então as minhas palavras para quem as queira agarrar: há que percepcionar, há que pensar, há que fugir, há que esquecer, há que arriscar e há que deixar entrar todo o sentimento que esteja na nossa porta. Como não ser feliz? Como não deixar o sangue das minhas veias e artérias acelerar todos os meus sentidos? Como não querer-te, respirar-te, ser erguida por um alguémtão belo como tu? Como não amar-te?
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
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