quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Happy Ending?


Pic.d.A


Tu és alguém. Um dia ias na rua e deparas-te com a forma humana mais perfeita que já viste na vida… Passaram horas, dias, e aquela imagem não te saía da cabeça. Voltarias a vislumbrar tal presente de magia e pureza? Impossível de te responderes a ti próprio, voltas a cair nos teus pensamentos…

Um dia, por simples coincidência ou Fado de vida, conhece-la, apresentada por um amigo, a pessoa que te tem assombrado a mente por tamanho encanto.

Conversaram, divertiram-se e discutiram a paixão pela música e pelo cinema que já tinha ficado como ponto assente em comum. Cedo se apaixonaram. E viveram um amor lindo, sincero e amigo.

Um dia tudo mudou. Como seria se a luz do teu sentimento deixasse de existir? Serias como um ponto perdido no universo á espera que uma estrela o iluminasse. E, quando menos esperavas, ela partiu, a tua luz de vida. E tu ficaste sozinho, cada vez mais sozinho. Tentaste recorrer aos amigos e amigas que sempre fizeram parte de ti, mas não foi o suficiente, tinhas um buraco no peito, um buraco negro que absorvia toda a luz que te tentavam entregar, transformando-a em desespero. Foi o teu grande amor, o teu primeiro amor. Não, não foi apenas mais uma paixão que viveste. Foi amor.

Conheceste uma dor que não pensarias nunca chegar a conhecer. Uma dor que te matava um pouco a cada momento em que os teus pulmões inspiravam. Ao mesmo tempo era uma dor que te fazia acreditar que tudo fora, um dia, real.

Passaram dias e semanas e meses. E passado esse tempo, reencontras a tua luz num momento casual, no meio da rua. Ouvias o seu riso e o som da sua voz, num segundo, reviveste tudo outra vez. O teu amor era tão real e verdadeiro que a única coisa que pensaste foi: “se ela está feliz, eu estou bem, a minha luz continua a brilhar…”. E não te esqueças, Tu és alguém.

domingo, 20 de junho de 2010

thank you

Pic. d.A

Neste momento acho que és a única pessoa com quem me sinto 100% bem, talvez por não te conhecer muito bem e nem tu a mim, estando assim menos vulnerável nas tuas mãos…e correndo menos o risco de ser julgada pelos sucessivos erros que cometo… Talvez porque o facto de não te contar tudo me mantém protegida disso mesmo, e assim sinto-me mais eu, quando estou na tua presença; porque é simples, porque tudo se resume a uma amizade que ainda que não profunda pelos pormenores de vida de cada um, é verdadeira, pelas bons valores e fibra de que somos feitos… e assim recorremos um ao outro para nos apoiarmos, e sabendo que não temos de ter medo, pois as feridas cardiologicas de que sofremos mantêm-nos num estado de stand by que nos impede de pensar em outras coisas…

Obrigada por tudo !




sexta-feira, 11 de junho de 2010

"Escrever é uma prova de solidão"

José Cardoso Pires

quarta-feira, 9 de junho de 2010


Estou cansada de que as palavras já não venham a mim como antigamente, como se que o meu reportório vocabular estivesse cada vez mais escasso... Preciso de inventar uma maquininha que me ajude na hora de escrever... já não me saem poesias, já n me saem ironias, nem rimas para completar frases... estou numa crise literária; (estarei?) só sei que tenho imensa vontade de escrever, mas não me sai nada que me fascine e me identifique com o que realmente pretendo transmitir... malditas palavras!
Ainda assim, vou completando-me com pequenos textos e afazeres. vou explorando na vida real, o que ainda pode ser explorado, intensificado e realmente vivido... estou um pouco descoordenada, mas com o tempo isto vai ao sítio...
Agora, resta-me estudar e sair daqui.



* still my inspiration - Damon Salvatore's character