quarta-feira, 3 de julho de 2013

Avisos


Ás vezes apetece-me sonhar alto, bem lá no alto dos meus gritos calados, bem lá na luz infinita da estrela que mais brilha. Encontrar uma realidade utópica das emoções humanas onde pudesse descansar meu corpo, relutante, cansado de tamanhos claustros.
Porquê estas Troias ? porquê estas Alexandrías de puro uso da carne e da alma? onde está a busca, a curiosidade do próximo, o mistério intrínseco de quem desconhece ao que desconhece?? Onde andam as palavras vaporosas de sílabas ditas com expressão pujante em modo de saliência? Onde andam a coragem, a bravura e a loucura pensadas como características de quem sente? 
Hoje, nesta vida, nunca mais conseguiremos tatuar mais Helenas, nem tampouco Julietas. Haveremos de ter mais séculos e séculos até que uma nova lenda se dê...

Nenhum comentário:

Postar um comentário